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Abrimos! Pode vir que é seguro

Atualizado: 18 de nov. de 2020


No atual estágio do cenário que vivemos, reconstruir a comunicação com o cliente pode ser vital para um correto posicionamento dos meios de hospedagem. Nosso mercado consumidor, preso por tanto tempo nesta quarentena, sendo moldado diariamente com novos hábitos e exigências, está ávido em sair de casa, em viajar, buscar lazer, principalmente em áreas abertas, relacionado à natureza e preferencialmente alcançáveis por carro.


Isso ajudará a achar um novo equilíbrio, como podemos perceber ao olhar “para fora”, pois este fenômeno já vem ocorrendo como tendência nos países europeus e asiáticos que vivem uma fase progressiva e se encontram em um estágio mais avançado do que aqui.


Alguns estudos apresentam uma valorização do turismo nacional, um aumento gradativo de ocupação conforme a flexibilização de outros segmentos da economia.

Não precisamos, de fato, buscar estudos muito avançados para perceber que temos que rever imediatamente nossa comunicação com nosso mercado.


A ideia de apresentar ao cliente que nossos hotéis reabertos tem protocolos seguros para uma hospedagem “sem riscos” e de que, de fato, fizemos nossa lição de casa durante a quarentena, será fundamental para um incremento gradativo de clientes após a reabertura.


“Pode vir que é seguro” deve ser o desafio e a mensagem que seduzirá o cliente e que terá que ser percebido ao se hospedar em nossas instalações.


Não vai bastar ser limpo e seguro. Temos que mostrar com nossas ações que nos preocupamos com a segurança.


Equilibrar os serviços, divulgar o que está disponível ao cliente e de qual forma, deverá fazer parte da comunicação com o mesmo, já que ele já está bem “treinado” e exigente - observando minuciosamente, com uma enorme lupa, e medindo os serviços a que é submetido com uma régua que ele mesmo criou, apoiado no mesmo inconsciente coletivo, por muitas vezes, equivocado – que consumiu todo o estoque de papel higiênico dos supermercados no início da crise.


Devemos também levar em conta os efeitos da retração da economia: muitas empresas estão demitindo, reduzindo salários e jornadas, revendo custos operacionais e cancelando contratos.

Outro ponto que também deve ficar em nosso radar é a possibilidade da “humanidade” ter que lidar com novas ocorrências similares no futuro ou do mesmo vírus que pode sofrer mutações e neutralizar imunidades. Ou seja, talvez não seja a última vez que iremos lidar com estas medidas de restrição de circulação e isolamento de pessoas com o intuito de mitigar a propagação de epidemias respiratórias.


Enfim, temos que saber administrar os impactos atuais e nos preparar para eventos futuros.

A diferença é que a qualquer sinal de uma nova pandemia, os mercados reagirão com muito mais velocidade. Voos serão suspensos, fronteiras fechadas de imediato e a hotelaria terá que saber lidar com os vários níveis de flexibilização ou rigidez conforme cenário apresentado. Nossa “cultura” aprendeu algo novo?


Marcelo Boeger é administrador, hoteleiro e Mestre em Gestão da Hospitalidade (Anhembi Morumbi) e Mestre em Turismo com ênfase em Planejamento Ambiental e Cultural (Unibero). Autor de diversos livros, entre eles Gestão Financeira para Meios de Hospedagem (Atlas), Liderança em 5 Atos (Editora Yendis) e organizador do livro “Manual de Hotelaria – Hospital Albert Einstein” pela Editora Manole.

Fonte: Hotelier News

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